terça-feira, 15 de novembro de 2011


Eu já estive no banco dos réus, não da justiça dos homens, mas na justiça das bocas maledicentes e nunca me arrependi de não ter justificado minhas falhas apontando a dos outros. Ao contrário assumi todas. Aí é que acertei.

E quando eu conversei com Deus, que sabe de tudo que se passa de verdade, pedi a ele que se aceitasse meu arrependimento me ajudasse a reconhecer seu perdão, que é o que importa. E desde os últimos 20 anos tudo tem dado certo...E não me refiro aqui a parte financeira, pois isso é coisas do mundo e o mundo está em crise e faço parte dessa crise, não pedi a Deus que me respondesse com coisas materiais, essa não é a MOEDA dele. Sua ‘moeda’ são as coisas do espírito, aquelas que levaremos para o outro lado. E as respostas chegam a cada dia desde então. São elas: os sentimentos que recebo, a saúde que tenho, a atração de boas pessoas para meu convívio, a filha maravilhosa que recebi nesta encarnação, os pequenos sonhos que alcancei, os projetos concluídos, o entusiasmo para outros, o ânimo que me sustenta mesmo nos dias ruins, o humor sempre em alta para ver alegre as pessoas, o compromisso de tratar todos os assuntos com seriedade, o aprendizado valoroso que guardo dentro d’alma de tudo que precisei sentir para entender tantas coisas, e muitas, mas muitas coisas que todos os dias me acontecem...E em tudo vejo o amor do Pai quando a filha faz a lição direito.

Segundo André Luiz : SOMENTE O DEVER BEM CUMPRIDO LIBERTA.

Então nunca tente justificar seus erros apontando os erros dos outros. Cada um com seu cada um...
Há erros e erros, uns chegam ao patamar de crime, para esses tem a justiça dos homens e a justiça de Deus. Em ambas procure aceitar os fatos e cumprir com os desígnios.

Sabendo que a lei é para todos, sempre digo isso aqui, está agora provado que não somos melhores do que ninguém. Naquilo em que condenamos os outros devemos sempre lembrar que podemos fazer parecido ou pior. E quando chegar a sua hora de ser julgada, você vai querer compreensão, vai querer que levem em conta tal e tal situação...Então devemos exercitar o velho mandamento de NÃO JULGAR PARA NÃO SER JULGADO...

Há erros que podem ser remediados, outros nem tanto...Um deslize resolve-se com uma boa conversa, outros nem tanto...Precisa às vezes de uma terapia até mesmo de alguns anos. Outros o amor cobre a multidão de pecados.

Ainda há aqueles erros famigerados gerados pela ganância de TER e TER...Que aniquilam com a vida da pessoa. Para estes não basta devolver o que foi tomado na loucura de querer de qualquer forma, mas já seria um começo...O resto é com DEUS.

Não é de bom tom falar mal dos outros, julgar, contar segredos que lhe foram confiados, comprometer as pessoas que confiaram em você..., MAS caso você venha levantar a bandeira da boa moral, defender "seus princípios" apontando coisas " supostamente erradas" que os outros possam ter feito, você deve no mínimo ser um EXEMPLOOOO! Você é?

Babi Menezes

domingo, 13 de novembro de 2011

DEUS ESTÁ NA JANELA...


Havia um pequeno menino que visita seus avós em sua fazenda.
Foi lhe dado um estilingue para brincar no mato.

Ele praticou na floresta, mas nunca conseguiu acertar o alvo. Ficando um pouco desanimado, ele voltou para o jantar. Quando ele estava voltando viu o pato de estimação da vovó...
Em um impulso, ele acertou o pato na cabeça e matou-o. Ele ficou chocado e triste! Em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira! Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada. Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Sally, vamos lavar a louça"

Mas Sally disse: " Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha "
Em seguida, ela sussurrou-lhe: "Lembra-te do pato? '
Assim, Johnny lavou os pratos.
Mais tarde naquele dia, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar e vovó disse:
"Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar."
Sally apenas sorriu e disse, "está tudo certo, porque Johnny me disse que queria ajudar"
Ela sussurrou novamente, "Lembra-te do pato?"
Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.
Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não agüentava mais.
Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pato.
A avó ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:
"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo."

Pensamento do dia e todos os dias:
Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, dívidas, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc )....seja o que for...
Você precisa saber que: Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.

Ele viu toda a sua vida ...
Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer de você um escravo...
A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece. É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos. Vá em frente e faça a diferença na vida de alguém hoje.
Deus está na janela!

domingo, 6 de novembro de 2011

As plumas do travesseiro


Certa vez um bom homem soube que tinha uma pessoa que falava mal dele pela cidade e nas redes sociais na Internet.

Para aquele certo fofoqueiro era uma obsessão em difamar aquele bom homem, que um dia havia ocupado um importante cargo ao qual todos na cidade admiravam.
Aquele bom homem, sabedor de tantas calúnias e difamações que o fofoqueiro lhe fazia por todos os meios que dispunha um dia se cansou: Pediu pra conversar informalmente com um bom e justo juiz que havia na cidade para lhe pedir aconselhamentos do que fazer.

O juiz, em silêncio ouviu os relatos daquele homem honesto e chamou um oficial de justiça de sua confiança e disse-lhe: “Vá até a casa desta pessoa que está fofocando contra este homem e traga-o amanhã aqui para uma conversa comigo.”
Mas antes do oficial fechar a porta o juiz acrescentou mais uma ordem: “Ah! Consiga um travesseiro de penas e ordene ao fofoqueiro que ao vir para a audiência, venha jogando as penas pelo caminho!”
Como todos sabiam que ele era um juiz justo e salomônico, ficaram curiosos até a audiência com o fofoqueiro no dia seguinte.

Dia seguinte:

Chega ao fórum o oficial de justiça com o fofoqueiro trazendo à mão uma fronha vazia do que era antes um travesseiro recheado com penas. Sua cara era assustada e fazia de vítima, típico dos hipócritas.

Ao adentrar a sala, lá estavam: o juiz e o homem a quem tanto o fofoqueiro difamava.

O juiz sem delongas perguntou: “Por que razão o senhor tanto difama este homem pelo bairro onde mora, entre os familiares, no seu trabalho, nas rodinhas dos bares?”
O fofoqueiro assustado e arrependido respondeu: “Eu não tenho nada contra ele diretamente excelência, apenas repito o que a turma da fofoca falam por aí... Ele cometeu umas atitudes que eu não concordo. Eu até admiro este senhor e acho ele uma pessoa honesta e competente. Até gostaria de ter tido o cargo importante que ele teve!”

Vendo o baixo caráter do fofoqueiro e não querendo mais perder tempo com alguém de pouco valor moral, dispensou-o dizendo:

“Pode voltar para sua casa. Mas amanhã neste mesmo horário quero que o senhor esteja novamente aqui na minha presença para ouvir minha decisão a respeito desse caso. Mas, quero recolha todas as penas que jogou hoje pelo caminho e as coloque nesta fronha de travesseiro”.

Assustado o fofoqueiro retirou-se do gabinete do juiz. No dia seguinte, como ordenado, lá estava o fofoqueiro trazendo na mão pequenino saco com poucas penas e novamente na frente do juiz e dos presentes no dia anterior.

“Dê-me o travesseiro de penas!” Ordenou o juiz. O fofoqueiro mais que depressa lhe entregou aquela fronha semivazia com poucas penas sujas que conseguiu recolher pelo caminho de sua casa até o fórum. O juiz olhou-o firmemente e disse: “Só estas penas? Mas onde estão as penas que compunham o travesseiro? Só este punhado é muito pouco!”

O fofoqueiro quase que urinando nas calças respondeu gaguejando: “Excelência, à noite ventou muito, as penas voaram pela cidade toda, para os rios, campos e é impossível eu recuperá-las. Mas posso comprar outras penas novas e completar o travesseiro como o senhor quer!”

O juiz fitou-lhe nos olhos e disse: “Agora peça perdão a este homem a quem você tanto espalhou calúnias e difamações tal como as penas do travesseiro que você jogou ao vento. As penas e as calúnias são irrecuperáveis, o mal está feito, por mais que você se esforce jamais reparará o dano moral que causou a este homem.”

Todos na sala se emocionaram. O bom homem, o oficial e até o fofoqueiro arrependido.

“Que fique a lição!” Disse o bom juiz.

“Cada palavra ou juízo de valor que se emite, são como penas ao vento, impossíveis de recuperá-las nos arrependimentos. Por isso, não calunie ou prejulgue as pessoas. Não as queira mal só porque inveja sua posição econômica, social ou profissional. O julgamento pela lei dos homens sou eu quem faz, mas quem me julga todos os dias é Deus. Que fique a lição! A audiência está encerrada!”

Associarmos os nossos atos ao plano divino, agirmos de acordo com a Natureza, no sentido da harmonia e para o bem de todos, é preparar nossa elevação, nossa felicidade; agir no sentido contrário, fomentar a discórdia, incitar os apetites malsãos, trabalhar para si mesmo em menoscabo dos outros, é semear para o futuro fermentos de dor; é nos colocarmos sob o domínio de influências que retardam o nosso adiantamento e por muito tempo nos acorrentam aos mundos inferiores.
É isso o que é necessário dizer, repetir e fazer penetrar no pensamento, na consciência de todos, a fim de que o homem tenha um único alvo em mira – conquistar as forças morais, sem as quais ficará sempre na impotência de melhorar a sua condição e a da Humanidade! Fazendo conhecer os efeitos da lei de responsabilidade, demonstrando que as conseqüências de nossos atos recaem sobre nós através dos tempos, como a pedra atirada ao ar torna a cair ao solo, pouco a pouco serão levados os homens a conformar o seu proceder com esta lei, a realizar a ordem, a justiça, a solidariedade no meio social. (Livro: O problema do ser, do destino e da dor – Léon Denis)