quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Viver é bom...


Não queremos perder, nem deveríamos perder: saúde, pessoas, posição, dignidade ou confiança. Mas perder e ganhar faz parte do nosso processo de humanização.

Eu sabia que era preciso tempo. Cada perda tem sua hora de acabar, cada morto seu prazo de partir, e não depende muito da vontade da gente.

A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.

As pessoas são responsáveis e inocentes em relação ao que acontece com elas, sendo autoras de boa parte de suas escolhas e omissões.  Lya Luft

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O perdão a luz do espiritismo


Um rapaz procurou um padre e, em confissão, disse-lhe que carregava um grave pecado.
- Fala, filho, fala. Diz o teu pecado, que a misericórdia divina te absolverá.
O rapaz ficou silencioso, como sob o peso formidável de sua culpa. Após um suspiro disse:
- Padre, roubei, porque tinha fome. E isso está me atormentando a consciência.
O velho vigário, após ouvi-lo disse:
- Você esqueceu-se das bênçãos do trabalho. Pedir é melhor que roubar. Sempre encontramos uma alma caridosa que nos estende a mão.
- Eu sei seu padre. Por isso estou aqui. Lembro-me dos ensinamentos de minha santa mãe, e me envergonho do que fiz.
O padre sentiu em seu depoimento, um verdadeiro arrependimento. Então disse:
- Filho! Vá para casa, e reze um terço de manhã, outro a tarde e outro a noite por um mês. Fazendo isso, você estará perdoado. Vá à santa paz de Deus! E não peques mais.
O rapaz saiu aliviado, acreditando que estava realmente livre do seu "pecado".

Mas, para nós espíritas não basta o arrependimento para recebermos o perdão. É apenas o primeiro passo na árdua jornada da reabilitação, em favor da qual não bastam penitências, ritos, ou rezas.
Aquele que ofendeu alguém e recebe absolvições por ter orado, repetidamente, um certo número de vezes, determinado pelo sacerdote, fica com a estrada livre para novos desatinos. Nesse tipo de perdão, vemos visível estímulo a novos erros, novos enganos, novas ilusões.
O perdão que o Espiritismo e os amigos espirituais preconizam em verdade não é de fácil execução.
Requer muito boa-vontade.
Demanda esforço - esforço continuado, persistente.
Reclama perseverança.
Pede tenacidade.
É de fundamental importância que o mal seja reparado através da dor ou do amor.
Da dor é o pagamento das dívidas através dos resgates.
Do amor é através da caridade que estendermos ao próximo: “o amor cobre (elimina) multidões de pecados (dívidas)”.
Qual método escolheremos para pagar nossas dívidas?

Fonte: http://mocidadeallankardec.blogspot.com.br/

Buda e o Tapa na Cara


Buda estava sentado embaixo de uma árvore falando aos seus discípulos. Um homem se aproximou e deu-lhe um tapa no rosto.Buda esfregou o local e perguntou ao homem:

- E agora? O que vai querer dizer?

O homem ficou um tanto confuso, porque ele próprio não esperava que, depois de dar um tapa no rosto de alguém, essa pessoa perguntasse: “E agora?” Ele não passara por essa experiência antes. Ele insultava as pessoas e elas ficavam com raiva e reagiam. Ou, se fossem covardes, sorriam, tentando suborná-lo. Mas Buda não era num uma coisa nem outra; ele não ficara com raiva nem ofendido, nem tampouco fora covarde. Apenas fora sincero e perguntara: “E agora?” Não houve reação da sua parte.

Os discípulos de Buda ficaram com raiva, reagiram. O discípulo mais próximo, Ananda, disse:

- Isso foi demais: não podemos tolerar. Buda guarde os seus ensinamentos para o senhor e nós vamos mostrar a este homem que ele não pode fazer o que fez. Ele tem de ser punido por isso. Ou então todo mundo vai começar a fazer dessas coisas.

- Fique quieto – interveio Buda – Ele não me ofendeu, mas você está me ofendendo. Ele é novo, um estranho. E pode ter ouvido alguma coisa sobre mim de alguém, pode ter formado uma idéia, uma noção a meu respeito. Ele não bateu em mim; ele bateu nessa noção, nessa idéia a meu respeito; porque ele não me conhece, como ele pode me ofender? As pessoas devem ter falado alguma coisa a meu respeito, que “aquele homem é um ateu, um homem perigoso, que tira as pessoas do bom caminho, um revolucionário, um corruptor”. Ele deve ter ouvido algo sobre mim e formou um conceito, ele bateu nessa idéia.


Se vocês refletirem profundamente, continuou Buda, ele bateu na própria mente. Eu não faço parte dela, e vejo que este pobre homem tem alguma coisa a dizer, porque essa é uma maneira de dizer alguma coisa: ofender é uma maneira de dizer alguma coisa. Há momentos em que você sente que a linguagem é insuficiente: no amor profundo, na raiva extrema, no ódio, na oração.


Há momentos de grande intensidade em que a linguagem é impotente; então você precisa fazer alguma coisa. Quando vocês estão apaixonados e beijam ou abraçam a pessoa amada, o que estão fazendo? Estão dizendo algo. Quando vocês estão com raiva, uma raiva intensa, vocês batem na pessoa, cospem nela, estão dizendo algo. Eu entendo esse homem. Ele deve ter mais alguma coisa a dizer; por isso pergunto: “E agora?”

O homem ficou ainda mais confuso! E Buda disse aos seus discípulos:

- Estou mais ofendido com vocês porque vocês me conhecem, viveram anos comigo e ainda reagem.

Atordoado, confuso, o homem voltou para casa. Naquela noite não conseguiu dormir.

Na manhã seguinte, o homem voltou lá e atirou-se aos pés de Buda. De novo, Buda lhe perguntou:

- E agora? Esse seu gesto também é uma maneira de dizer alguma coisa que não pode ser dita com a linguagem. Voltando-se para os discípulos, Buda falou:

- Olhe, Ananda, este homem aqui de novo. Ele está dizendo alguma coisa. Este homem é uma pessoa de emoções profundas.

O homem olhou para Buda e disse:

- Perdoe-me pelo que fiz ontem.

- Perdoar? – exclamou Buda. – Mas eu não sou o mesmo homem a quem você fez aquilo. O Ganges continua correndo, nunca é o mesmo Ganges de novo. Todo homem é um rio. O homem em quem você bateu não está mais aqui: eu apenas me pareço com ele, mas não sou mais o mesmo; aconteceu muita coisa nestas vinte e quatro horas! O rio correu bastante. Portanto, não posso perdoar você porque não tenho rancor contra você.

E você também é outro, continuou Buda. Posso ver que você não é o mesmo homem que veio aqui ontem, porque aquele homem estava com raiva; ele estava indignado. Ele me bateu e você está inclinado aos meus pés, tocando os meus pés; como pode ser o mesmo homem? Você não é o mesmo homem; portanto, vamos esquecer tudo. Essas duas pessoas: o homem que bateu e o homem em quem ele bateu não estão mais aqui. Venha cá. Vamos conversar.

domingo, 25 de novembro de 2012

Martha Medeiros é ótima mesmo...

Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar ‘the big one’, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? Mas, além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio-pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.
Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante.  Pois então. Também é louca. E fascina a todos.

Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa  fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseja mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.

ENCONTRANDO SUA ALMA GÊMEA


Como saber se a pessoa com quem você está se relacionando é seu par perfeito ou ideal?

A primeira certeza é pelo olhar. O encontro entre almas gêmeas é muito intenso, acontece ao mesmo tempo no plano astral. O olhar liga um ao outro, no plano da inteligência, que é estar com Deus. A atração sexual até acaba ficando em segundo plano.

Um outro critério muito importante é o da não possessividade. Pretender possuir, considerar-se dono ou querer ter o controle sobre outra pessoa é impor a própria presença e personalidade, forçar a natureza e o próprio sentimento, ao mesmo tempo em que se "afoga" a personalidade do outro. E não se pode forçar ninguém a nos amar.
Não se pode abrigar alguém a nos amar. Um relacionamento amoroso só pode progredir e dar certo se for baseado no entendimento mútuo e no respeito.

Amar e ser amado envolve sempre o dever e a responsabilidade de nos fazermos amáveis, ou seja, dignos de ser amados.

Outra certeza do encontro das almas gêmeas é o amor genuíno, a genuinidade. A pessoa não procura modelar a outra segundo a imagem que tem em mente, mas aceita-a como ela é, procurando ajudá-la a alcançar sua personalidade melhor e mais elevada. Outra coisa muito comum que acontece no início dos relacionamentos é a cobrança que uma pessoa faz em relação à outra, dizendo que só fará uma determinada coisa se a outra pessoa fizer algo em troca.

A frase "farei isto se você fizer aquilo" é contrária à natureza da alma gêmea. A alma gêmea age, não vive de reações. Ela é ativa, viva. O princípio de conduta de ambos dificilmente será modificado por influências externas ou ideais que outras ou elas próprias impuseram.  Igualmente desonesto e injusto é ficar mantendo uma "conta corrente" para controlar o que um fez em benefício do outro.

A alma gêmea é generosa e não se importa em dar mais do que recebe. Eventualmente, com o passar do tempo, poderá magoar-se, mas quando isso acontecer, muito provavelmente será um indício de que o parceiro, na realidade, não é sua alma gêmea, pois se fosse ele estaria se importando com você, tanto quanto você se importa com ele.
O amor genuíno, citado antes, é oferecido sem que a ele estejam presas correntes. É o que os filósofos chamam de amor desinteressado, ou em outras palavras, o que não pode ser comercializado.

Não se pode forçar ninguém a nos amar ...


O relacionamento das almas gêmeas não mantém o registro de erros nem mantém arquivos de mágoas. Além disso, o verdadeiro amor dá sempre o primeiro passo para a reconciliação rápida, ainda que não tenha a certeza quando à resposta. Quanto mais rápido, melhor. O amor verdadeiro baseia-se na fé, e não no medo.
O amor é generoso, amigo e esclarecido. Nada de leviandades ou promiscuidade.

Embora o amor seja incondicional, não é dado aleatoriamente, levianamente ou cegamente. O amor deve ser generoso e esclarecido. O amor genuíno é o amor abrangente. Como no relacionamento de um casal, esse amor alcança e vai além do aspecto puramente físico. Este não é descartado, mas a união vai, além disso, atingindo o espiritual e também o mental, sendo muito mais intenso, rico e duradouro.
O encontro de almas gêmeas rejeita qualquer distinção de raça, nação e credo, desde que haja um nível básico de afinidade que lhe garanta o início do relacionamento e sua sobrevivência.

O amor de almas gêmeas é puro e abrangente e não tem idade, pois independe do aspecto puramente físico. A união é muito mais elevada, atingindo esferas espirituais e mentais intensas, ricas e duradouras.

O primeiro passo, se você estiver sozinho, é ver as pessoas como elas são, e não como você gostaria que elas fossem. Aceite as pessoas sem preconceito. O amor que discrimina é conhecido como amor individual e não fraternal, universal.

O amor de Almas Gêmeas é inesgotável, não diminui à medida que o relacionamento continua, mas aumenta cada vez mais.

Não existe namorado, amante ou amado, muito menos divisões, desuniões ou desilusões.

O amor subsiste em outros planos e em outras vidas.

É eterno.

Danielle Oliveira
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

"ROTEIRO"

O maior e melhor amigo: DEUS
Os melhores companheiros: Os Pais
A melhor casa: O Lar
A maior felicidade: A Boa Consciência
O mais belo dia: Hoje
O melhor tempo: Agora
A melhor regra para vencer: A Disciplina
O melhor negócio: O Trabalho
O melhor divertimento: O Estudo
A coleção mais rica: A das Boas Ações
A estrada mais fácil para ser feliz: O Caminho Reto
A maior alegria: O Dever Cumprido
A maior força: O Bem
A melhor atitude: A Cortesia
O maior heroísmo: A Coragem de Ser Bom
A maior falha: A Mentira
A pior pobreza: A Preguiça
O pior fracasso: O Desânimo
O maior inimigo: O Mal
O melhor dos esportes: A Prática do Bem
 ( Humberto de Campos - pela pena de Chico Xavier ) 17/Setembro/2003:

OS DOIS PEREGRINOS

Dois peregrinos se encontraram na curva do caminho. Um desejava escalar o monte, o outro ia para o vale. Como eram velhos amigos, e havia muito tempo que não se viam, pararam para repousar e conversar. Perguntou o do vale: — Que fazes tu, amigo? — Dirijo-me para o monte. — Mas que pretendes tu no monte? — Quero iniciar-me lá. Lá aprenderei como conseguir que os tigres venham buscar minhas carícias, quais se fossem gatos. Lá desenvolverei poderes para abandonar meu corpo e regressar a ele, à vontade, para realizar milagres e manipular as forças íntimas da matéria. E tu, amigo, para onde vais? — Dirijo-me para o vale — respondeu o outro. — Mas que queres tu no vale? — Lá aprenderei a dominar os tigres que se agitam dentro de mim. Adquirirei o poder de abandonar a velha “casca” do homem velho, de uma vez para sempre, não mais devendo regressar a ela. Lá existem multidões famintas junto das quais buscarei os milagres que só o amor realiza. Lá, em contato com as grandezas e misérias do próximo, encontrarei minhas próprias misérias e grandezas e aprenderei a dar sentido cósmico às forças íntimas do próprio ser. A ti leitor, eu te pergunto: Quem era o verdadeiro candidato à iniciação? O do monte que buscava a solidão exterior e pretendia os poderes que o tornavam escravo de Maya? Ou do vale, que nas vastas e profundas solidões de si mesmo, aprenderia a ser solidário com os homens? Iniciação não se realiza de fora para dentro, busca-se de dentro para fora. Não vem de um conjunto de atos cerimoniais, mas de firmeza de uma única e sincera atitude espiritual. Oh! Senhor, quando aprenderemos que não estás nos picos dos montes ou na solidão dos mosteiros? Quando te buscaremos, afinal, dentro de nós e em qualquer parte? Huberto Rohden

TUDO DEPENDE DA ESCOLHA

Podemos fugir à tristeza? Não. Podemos impedir as perdas? Não. Podemos obrigar que nos amem? Não. MAS... Podemos usar os momentos de dor, frustração e ressentimento para aprender a amar melhor... Podemos tornar nosso trabalho mais realizador... Podemos transformar o ódio em perdão... O ressentimento em compreensão... BASTA TOMAR A DECISÃO! ESCOLHENDO a melhor forma de resolver os conflitos e aprender com eles... DESAFIE a você mesmo, criando um artifício para lidar, com o negativo. INVENTE um jogo em que ganhe pontos, diante de situações que você resolva com harmonia, ou perca pontos se não resistir a se fazer de vítima... FECHE as portas ao automatismo burro...Ele faz sofrer e nos torna refém. PODEMOS SER HOJE, MELHORES DO QUE ONTEM. CABE A VOCÊ, SOMENTE A VOCÊ, ESCOLHER SE OS ACONTECIMENTOS DE ONTEM, HOJE E AMANHÃ, SERÃO USADOS PARA TORNÁ-LO UMA PESSOA MELHOR... QUAL A SUA ESCOLHA HOJE?
Agradeçamos a Deus, pela oportunidade do recomeço.O que seria do homem se ele não pudesse recomeçar, a cada dia, o aprendizado da véspera? Sem a benção do recomeço, como poderíamos reparar o erro, reiniciar a tarefa, retomar o caminho? Se cairmos, reergamo-nos do chão, quantas vezes se fizerem necessárias. Não neguemos a ninguém a chance de recomeçar a sonhar, a sorrir, a ser feliz. Todos estamos sempre a carecer de uma nova porta, que se nos descerre à esperança. Se preciso for, recomecemos todos os dias no exercício de sermos melhores do que somos, refazendo as promessas que ainda não logramos cumprir. A cada vinte e quatro horas, o dia se renova na Terra em busca do clima perfeito. Tenhamos a humildade de recomeçar sempre que necessário, mas, sobretudo, tenhamos a grandeza de estender aos outros a dádiva do recomeço. A reencarnação é a benção do recomeço para o espírito culpado! Renovemos os nossos votos de confiança na Vida e recomecemos na construção da própria felicidade.

SINAIS VERMELHOS

Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
Quando entramos na faixa da impaciência;
Quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
Quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
Quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa; Quando reclamamos apreço e reconhecimento;
Quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
Quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
Quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento. Scheilla (Do Livro: Ideal Espírita - Psicografia de Francisco Cândido Xavier/ Waldo Vieira)
A Amizade torna os fardos mais leves, porque os divide pelo meio. A Amizade intensifica as alegrias, elevando-as ao quadrado na matemática do coração. A Amizade esvazia o sofrimento, porque a simples lembrança do amigo é lenitivo com jeito de talco na ferida. A Amizade ameniza as tarefas difíceis, porque a gente não as realiza sozinho. São dois cérebros e quatro braços agindo. A Amizade diminui as distâncias. Embora longe, o amigo é alguém perto de nós. A Amizade enseja confidências Redentoras: problema partilhado , percalço amaciado; felicidade repartida, ventura acrescida. A Amizade coloca música e poesia na banalidade do cotidiano. A amizade é a doce canção da vida e a poesia da eternidade. Amigo é a outra metade da gente. O lado claro e melhor. Sempre que encontramos um amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos. O Amigo revela, desvenda, conforta. É uma porta sempre aberta em qualquer situação.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Reflexão de hoje...

Difícil decifrar a palavra felicidade...O que sei é que quando compreendemos melhor sobre algo, alguém ou alguma situação nos libertamos de sentimentos ruins e então ficamos em paz e essa sensação pode ser chamada de “felicidade” e tudo isso devido ao fato de saber entender, conhecer, aprender, perceber, exercitar sutilmente o viver...Como diz Chico Xavier o conhecimento liberta. De agora em diante ao invés de dizer "HOJE ESTOU FELIZ!" Vou dizer: HOJE ESTOU LIVRE !!!!

INCONSTANTES

Inegavelmente existe uma dúvida científica e filosófica no mundo que, alojada em corações leais, constitui precioso estímulo à posse de grandes e elevadas convicções; entretanto, Tiago refere-se aqui à inconstância do homem que, procurando receber os benefícios divinos, na esfera das vantagens particularistas, costuma perseguir variadas situações no terreno da pesquisa intelectual sem qualquer propósito de confiar nos valores substanciais da vida. Quem se preocupa em transpor diversas portas em movimento simultâneo, acaba sem atravessar porta alguma.A leviandade prejudica as criaturas em todos os caminhos, mormente nas posições de trabalho, nas enfermidades do corpo e nas relações afetivas.Para que alguém ajuíze com acerto, com respeito a determinada experiência, precisa enumerar quantos anos gastou dentro dela, vivendo-lhe as características. Necessitamos, acima de tudo, confiar sincera-mente na Sabedoria e na Bondade do Altíssimo, compreendendo que é indispensável perseverar com alguém ou com alguma causa que nos ajude e edifique. Os inconstantes permanecem figurados na onda do mar, absorvida pelo vento e atirada de uma para outra parte.Quando servires ou quando aguardares as bênçãos do Alto, não te deixes conduzir pela inquietude doentia. O Pai dispõe de inumeráveis instrumentos para administrar o bem e é sempre o mesmo Senhor Paternal, através de todos eles. A dádiva chegará, mas depende de ti, da maneira de procederes na luta construtiva, persistindo ou não na confiança, sem a qual o Divino Poder encontra obstáculos naturais para exprimir-se em teu caminho. Livro Pão Nosso

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DIETA

O assunto "dieta" é um dos prediletos do público atualmente. Os jornais e as revistas estão cheios de artigos sobre a matéria. No entanto, o mais importante...é a dieta mental em que se vive. O alimento que forneces a tua mente determina todo o caráter da tua vida. Os pensamentos, os assuntos que são ponderados pela mente, fazem de ti e do teu ambiente aquilo que são. Tua vida é o espelho dos teus pensamentos. Tudo em tua vida atual - o estado do teu corpo, doente ou são, o estado dos teus bens, poucos ou muitos, o estado do teu lar, feliz ou infeliz, na verdade, a condição de todas as fases de tua vida, tudo é totalmente ditado pelos pensamentos e sentimentos que alimentaste no passado, pelo tom habitual do teu pensamento. E as condições da tua vida de amanhã, da semana que vem, do ano que vem, dependerão inteiramente dos pensamentos e sentimentos que decidires entreter daqui por diante. Em outras palavras, és tu quem escolhe todas as condições da tua vida ao escolheres os pensamentos de que se ocupará a tua mente. Não se pode ter um tipo de mente e um outro tipo de ambiente. Isto significa que não é possível modificar o ambiente sem modificar também a mentalidade; assim como não é possível - e aqui está a chave - modificar a mentalidade sem provocar a modificação no ambiente. M.Zelia

domingo, 14 de outubro de 2012

Auto-Estima

''Se um dia alguém fizer com que se quebre a visão bonita que você tem de si, com muita paciência e amor reconstrua-a. Assim como o artesão recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão, sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante, você é a sua criação mais valiosa. Não olhe para trás. Não olhe para os lados. Olhe somente para dentro, para bem dentro de você e faça dali o seu lugar de descanso, conforto e recomposição. Crie este universo agradável para si. O mundo agradecerá o seu trabalho. Quando aprendemos a ser despreocupados ficamos desapegados dos problemas e naturalmente felizes. Ao criarmos o hábito de pensar apenas o que é necessário, haverá uma grande economia de pensamentos e energia. Por outro lado, se o nosso tempo é perdido em pensamentos inúteis, o intelecto torna-se fraco e cansado. Assim como as preocupações inibem e ocultam os nossos talentos, a calma na mente inspira e desenvolve a criatividade.” Brahma Kumaris

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

“E quem tem Deus no coração sabe que não há mal que vingue, nem inveja que maltrate, nem inimigos. Por que pra todo mal, há cura.” Caio Fernando Abreu

domingo, 16 de setembro de 2012

Um impulso natural


“Amar os inimigos não é, pois, ter para com eles uma afeição que não está na Natureza, porque o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira bem diferente do de um amigo”.

Na investigação profunda da raiva, do rancor ou da ira, devemos considerar os poderosos e irracionais impulsos de agressividade, espontâneos e inatos na psique humana. São emoções ou formações psíquicas que o espírito partilha com o mundo animal, do qual faz parte e de onde evoluiu.

A moderna teoria evolutiva deve mais a Charles Darwin do que a qualquer outro evolucionista, pois foi toda ela construída nas bases de sua obra intitulada “A Origem das espécies”. Hoje está provado cientificamente que as criaturas humanas sofreram um processo de evolução extraordinário. Somente do hominídeo pré-histórico denominado de “Java” ou “Pithecanthropus erectus” até o homem moderno, transcorreram milhares e milhares de anos de desenvolvimento e aprimoramento do organismo do ser vivo.

Dessa forma, não podemos separar a Natureza de nós mesmos, pois também somos Natureza, já que pertencemos aos mesmos departamentos da vida, desde o mineral, vegetal, animal até ao homem. Na Natureza tudo foi criado com um objetivo e função, porque nada do que está em nós está errado. O que acontece é que, muitas vezes, usamos mal - ou seja, não aprendemos a usar convenientemente e dentro de um senso de equilíbrio - as possibilidades mais íntimas de nossa alma imortal.

Em nossos parentes distantes, os animais irracionais, existe o impulso do ataque-defesa. Manifesta-se também em nós esse mesmo impulso, denominado “instinto de destruição”. É ele uma das primeiras manifestações da lei de preservação, da sobrevivência dos animais em geral, e imprescindível para defendê-los dos perigos da vida.

Nos dias atuais, o termo “raiva” talvez tenha sido interpretado como sendo somente crueldade, violência, vingança, quando, na realidade, significa primordialmente “estado de alerta”, visto que essa energia emocional nos aguça todos os demais sentidos, para uma eventual necessidade de proteção e apoio a qualquer fato ou situação que nos coloque em ameaça.

Esse impulso natural possibilita à nossa mente uma maior oportunidade de elaboração, percepção e raciocínio, deixando-nos alerta para enfrentar e sustentar as mais diversas dificuldades. Ativa nossos desejos de realização, impulsiona ações determinantes para rompermos a timidez e constrangimentos, encoraja-nos a nos colocar no meio social e estimula-nos a defesa-fuga diante de situações de risco.
Portanto, quando ao ser humano é negado o direito de expressar sua raiva ou prazer, castrado nos seus primeiros anos de vida, torna-se uma criança indefesa, com tendência a ter uma personalidade tímida, medrosa e passiva. Já as “tolerâncias ilimitadas” dos pais nessas áreas induzirão o menor a se confundir com o uso de seus impulsos de agressividade e afeto, podendo atingir igualmente, em seu estado adulto, comportamentos apáticos e demonstrar uma enorme falta de iniciativa, infantilização ou superlativa dependência do lar.

Grande parte dos professores, tios, pais e avós mantêm uma forma de visão preconceituosa e obstinada sobre a “raiva”, soterrando os instintos inatos da criança, castigando-a e vendo-a como criatura má e imperfeita, a qual atribuem atitudes reprováveis.

Por acreditarem que tais energias emocionais sejam completamente condenáveis e inadmissíveis, é que forçam os pequenos a ser, a qualquer preço, “adaptados” e “bem-comportados”, a maneira deles. Isso irá gerar mais adiante posturas de isolamento e distanciamento dos adultos, por lhes ter sido negado o exercício de aprender a comandar suas mais importantes e primitivas emoções. Na contenção da raiva no adulto, notamos o escoamento do instinto para outros órgãos do corpo físico, surgindo assim a somatização com o aparecimento neles dos primeiros sinais de doença, pois para lá que a energia reprimida se transferiu e se localizou.

Todas as vezes que somos incomodados ou defrontados com agressores, o impulso de raiva vai surgir. Ele é automático, é nosso “estado de alerta”, que nos vigia e que nos defende de tudo aquilo que pode nos comprometer ou destruir.
Nas criaturas mais amadurecidas, contudo, os impulsos instintivos moldaram-se à sua mentalidade superior, e elas passaram a controlá-los, canalizando-os de forma mais adequada e coerente.

Essencialmente, porém, é preciso dizer que o ato de transformação do impulso de destruição não requer a “anulação” ou “extinção” dele em nossa intimidade, e sim o aprendizado de transmutá-lo, observando o que diz literalmente a palavra “transformação”, oriunda do latim: “trans” quer dizer “através de”; “forma”, o modo pelo qual uma coisa existe ou se manifesta; e “actio”, “ação”. Entendemos por fim que, “através de novas ações, mudaremos as formas pelas quais a raiva se manifesta”, sem, todavia, aniquilá-las ou exterminá-las.

Com essa visão, a proposta salutar de canalizar e sublimar a agressividade é promover-nos profissionalmente, criando atividades educativas, usando práticas do esporte e outras tantas realizações. Todos aqueles que se dedicam às atividades nas áreas da criatividade, como poetas, pintores, oradores, escultores, artesãos, escritores, compositores e outros, fazem parte das criaturas que direcionam seus impulsos de agressividade para as artes em geral, sublimando-os.
Por sua vez, os que se exercitam fisicamente constituem exemplos clássicos daqueles que escoam naturalmente para o esporte sua energia de raiva. Outros tantos a transformam, redirecionando-a para as atividades junto aos carentes, nas obras e instituições de promoção e assistência social.

Quando as crianças insistirem em cortar, destruir, quebrar, arrancar, esmagar, torcer, bater ou amassar, estão apenas manuseando suas emoções emergentes de raiva ou seus impulsos agressivos, para que saibam usá-los no futuro com controle e conveniência. Em vez de censurá-los e criticá-los, devemos oferecer-lhes um “material adequado”, para que essas manifestações possam ocorrer plenamente, sem dissabores ou demais prejuízos. Desse modo, “amar os inimigos não é, pois, ter para com eles uma afeição que não está na Natureza”. Nossas emoções são energias que obedecem às leis naturais da vida, são previstas nos estatutos da “Lei de destruição” e da “Lei de conservação”, e agem mecanicamente, pois são disparadas ao detectarmos nossos adversários.

Não obstante, “o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira bem diferente do de um amigo”, quer dizer, a emoção energética da raiva ativa a glândula supra-renal, que libera a adrenalina no sangue. O coração acelera, a pressão arterial sobe, a respiração se intensifica, os músculos se contraem; daí sentirmos essa sensação estranha e incômoda.

Em síntese, “amar” os inimigos ou adversários, na interpretação do ensino de Jesus Cristo, não é nutrir por eles ódio ou qualquer propósito de vingança, nem mesmo desejar-lhes mal algum. Acima de tudo, o Mestre queria dizer que nossas emoções inatas de raiva, em nosso atual contexto evolutivo, não querem, em verdade, destruir nada do que está “fora de nós”, como se fazia nos primórdios da evolução. Ao contrário, elas querem nos defender, destruindo conceitos, atitudes e pensamentos “dentro de nós”, os quais nos tornam suscetíveis e vulneráveis ao mundo e, conseqüentemente, nos fazem ser atacados, machucados e ofendidos.
Livro: Renovando Atitudes
Francisco Espirito Santo Neto


sexta-feira, 7 de setembro de 2012


''A arrogância atrai o ódio e a inveja.
A elegância desperta o respeito e o amor.
A arrogância nos faz humilhar o semelhante.
A elegância nos ensina a caminhar pela luz.
A arrogância complica as palavras porque acha que a inteligência é apenas para alguns eleitos.
A elegância transforma pensamentos complexos em algo que todos possam entender. Todo homem caminha com elegância e transmite á sua volta quando está percorrendo o caminho que escolheu. Seus passos são firmes, seu olhar é preciso,seu movimento é belo. E mesmo nos momentos mais dificeis, seus adversários não conseguem distinguir sinais de fraqueza,porque a elegância o protege.''

Paulo Coelho Manuscrito encontrado em Accra

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Bom atalho...


MAR ALTO


Este versículo nos leva a meditar nos companheiros de luta que se sentem abandonados na experiência humana. Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração. Choram de saudade, de dor, renovando as amarguras próprias. Acreditam que o destino lhes reservou a taça da infinita amargura. Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude, desesperanças crestadas nos conflitos do mundo. No íntimo, experimentam a cada instante o vago tropel das reminiscências que lhes dilatam as impressões de vazio. Entretanto, essas horas amargas pertencem a todas as criaturas mortais. Se alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua oportunidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da carne, quando os frios sinais de inverno se multiplicam em torno. Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade, convence-te de que chegaram para tua alma os dias de serviço em “mar alto”, o tempo de procurar os valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência material. Se te encontras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te de que, além do túmulo, há companheiros que te assistem e esperam carinhosamente.O Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim, se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a pleno mar da experiência, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições. Livro O Pão Nosso.

sábado, 21 de julho de 2012

SOBRE O LIVRO QUE ESTOU ESCREVENDO


Todos os comentários feitos aqui no blog vão direto para meu email de onde eu respondo e decido se publico ou não. Por lá tenho recebido perguntas sobre o livro que estou escrevendo e tenho esclarecido que se trata de uma biografia “fictícia” que faz alusão a história de uma mulher muito amarga que teve certa vez uma verdadeira amiga e a perdeu simplesmente porque não soube separar o joio do trigo e deixou-se influenciar pela filha que infelizmente não é uma pessoa bem resolvida e acha que o mundo inteiro não presta e está contra elas. O livro é grande cheio de detalhes e às vezes publico aqui partes que gosto mais. Estou chegando no final dele e hoje trago uma parte do desfecho da conversa das duas amigas ou ex-amigas...
...Sentada em uma casa de chá com ela, finalmente poderia ter uma conversa que há muito esperava...Olhei em seus olhos miúdos e fiz a pergunta que realmente não quer calar:
- Sei que errei, não quero ser aprovada, perdoada, ou seja, lá o que for que você imagine, mas quero muito entender o porque de tanta falsidade? E os comentários maldadosos que você fez a meu respeito pra me prejudicar perante todos que me conheciam...? Não bastava as pessoas envolvidas saberem e sofrerem? Qual o motivo dessa exposição? O que nós te fizemos? Se você não se sentiu confortável com a situação que infelizmente eu criei, que falasse honestamente sobre seus sentimentos, dissesse que estava chateada, que não iria concordar com os fatos e que pra que “tudo” ficasse mais ou menos arrumado iria no máximo conviver socialmente comigo já que não dava pra chutar o pau da barraca, mas ao contrário você continuou me tratando como se fosse sua amiga, ouvindo meus desabafos, aceitando meus argumentos, rindo das minhas bobagens, elogiando meus trabalhos, freqüentando minha casa, minhas festas, meus momentos bons e ruins. Eu acreditei que você me entendia, reconhecia que o fato de eu ter vacilado com a minha vida não acabaria com nossa amizade, amigos verdadeiros não são assim? Gostam de você apesar de reconhecer seus defeitos e erros? Eu acreditei nisso e continuei depositando todas as minhas fichas até que...Anos se passaram e por obra do destino tudo se encaixou... Pessoas vieram aqui e ali sem eu pedir e me contaram coisas que foram me salvando da amizade encastelada em que eu vivia. Fui ligando uma fala sua com outra e percebi que eu deveria ter enxergado sua manobra... Eu sempre desarmada te recebia de coração aberto, pois o fato de eu ter feito o que fiz não me isenta de ser uma pessoa inocente para certas armadilhas...Cai e quando me levantei passei anos pensando...Porque você não me contou que não gostava de mim? Qual fora o prazer em conviver comigo dia a pós dia sem realmente ser minha amiga? O que você lucrou com isso? Você que prega a pureza, a bondade porque não foi sincera desde então? Teria evitado muitas coisas me ajudado até dando real exemplo...
Sabe...A moral também é medida pela sinceridade das pessoas. Manipular pessoas em desespero, chutar cachorro morto, fazer ameaças...Isso como se chama?
Ela não tinha respostas e com certeza ainda iria dizer que eu estava me fazendo de vítima (ela usava muito essa tática e achava que todos eram iguais)...

(continuo outro dia, pois faltam algumas correções)

DE CORAÇÃO PURO


"Amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro." - (I PEDRO,
1:22.)
Espíritos levianos, em todas as ocasiões, deram preferência às interpretações maliciosas dos textos sagrados. O "amai-vos uns aos outros" não escapou ao sistema depreciativo. A esfera superior, entretanto, sempre observa a ironia à conta de ignorância ou infantilidade espiritual das criaturas humanas.
A sublime exortação constitui poderosa síntese das teorias de fraternidade.
O entendimento e a aplicação do "amai-vos" é a meta luminosa das lutas na
Terra. E a quantos experimentam dificuldade para interpretar a recomendação divina temos o providencial apontamento de Pedro, quando se reporta ao coração puro.

Conhecem os homens alguns raios do amor que não passam de réstias fugidias, a luzirem através das muralhas dos interesses egoísticos, porque a maioria das aproximações de criaturas, na Crosta da Terra, inspiram-se em móveis obscuros e mesquinhos, no terreno dos prazeres fáceis ou das associações que se dirigem para o lucro imediatista.
O amor a que se refere o Evangelho é antes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos. Muita gente afirma que ama, contudo, logo que surjam circunstâncias contra os seus caprichos, passa a detestar.
Gestos que aparentavam dedicação convertem-se em atitudes do interesse inferior. Relativamente ao assunto, porém, o apóstolo fornece a nota dominante da lição. Amemo-nos uns aos outros, ardentemente, mas guardemos o coração elevado e puro. Livro Vinha de Luz

O DIABO


“Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós, os doze? e um de vós é diabo.” — (JOÃO, CAPÍTULO 6, VERSÍCULO 70.)

Quando a teologia se reporta ao diabo, o crente imagina, de imediato, o senhor absoluto do mal, dominando num inferno sem-fim.Na concepção do aprendiz, a região amaldiçoada localiza-se em esfera distante, no seio de tormentosas trevas...Sim, as zonas purgatórias são inúmeras e sombrias, terríveis e dolorosas, entretanto, consoante a afirmativa do próprio Jesus, o diabo partilhava os serviços apostólicos, permanecia junto dos aprendizes e um deles se constituíra em representação do próprio gênio infernal. Basta isto para que nos informemos de que o termo “diabo” não indicava, no conceito do Mestre, um gigante de perversidade, poderoso e eterno, no espaço e no tempo. Designa o próprio homem, quando algemado as torpitudes do sentimento inferior. Daí concluirmos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de expressão diabólica na parte inferior da personalidade. Satanás simbolizará então a força contrária ao bem. Quando o homem o descobre, no vasto mundo de si mesmo, compreende o mal, dá-lhe combate, evita o inferno íntimo e desenvolve as qualidades divinas que o elevam à espiritualidade superior. Grandes multidões mergulham em desesperas seculares, porque não conseguiram ainda identificar semelhante verdade. E, comentando esta passagem de João, somos compelidos a ponderar: —“Se, entre os doze apóstolos, um havia que se convertera em diabo, não obstante a missão divina do círculo que se destinava à transformação do mundo, quantos existirão em cada grupo de homens comuns na Terra?” Livro Pão Nosso.

domingo, 15 de julho de 2012

Coisas de frases...


Certa vez li em algum lugar na internet que “vingança é um prato que se come frio”, nunca havia lido isso e fiquei atônita ao interpretar a frase...Mas hoje sei que essa frase somente é usada por pessoas más e desde então não prestei mais atenção a esse tipo de coisa e minha frase melhor é:
A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente. Arthur Schopenhauer

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.

O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado , abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS.

domingo, 8 de julho de 2012

O que as Bruxas fazem:


- Plantam ervas em seu quintal para fins curativos e culinários.
- Conversam e se comunicam com as plantas e animais.
- Celebram a virada das estações do ano.
- Celebram as fases da Lua.
- Relacionam a sua menstruação às fases lunares.
- Honram todos os alimentos, de carnes a vegetais.
- Têm seu corpo como sagrado.
- Bruxas acreditam em reencarnação.
- Bruxas honram deuses e deusas.
- Bruxas respeitam todos os seres vivos em igual importância.
- Bruxas repudiam o proselitismo.
- Bruxas servem a Terra.
- Bruxas repudiam qualquer forma de preconceito.

O que as Bruxas não fazem:


- Não fazemos trabalhos de amarrações amorosas
- Não fazemos nada, absolutamente nada, que prejudique qualquer ser vivo
- Não rogamos pragas
- Não temos pacto com o demônio, nem sequer acreditamos nele
- Não fazemos milagres, ou melhor milagres não existem, o que existe é a força de seu pensamento sempre positivo, para alcançar o que deseja.

A Bruxa é a mulher, que ouviu o chamado da Grande Mãe, a mãe natureza, ser bruxa é viver de acordo com a natureza, ou seja, de maneira mais natural possível. Ser Bruxa é ter uma energia divina, é ter a comunhão com todos os elementos da natureza.

Andréia Hermann

domingo, 17 de junho de 2012

Trecho do livro que estou escrevendo


Eu sei que ele estava sofrendo com todos os acontecimentos apesar de tantos anos terem se passado...Mas eu não pude resistir e falei...Falei pra todo mundo que eu podia...Na família, no bairro, em meu estabelecimento em qualquer roda de amigas, falei muito e contei o que eu sabia e o que eu achava...Estava revoltada com a vagabunda que causou tudo isso e não me dei conta que para atingi-la maculei a imagem de uma pessoa que amo tanto ou pensava que amava. Pior ainda quando meu ódio me tirou o equilíbrio e até para uma pessoa de sua relação eu disse que ele seria capaz de ser desonesto influenciado por ela...E daí assinei meu contrato com o inferno, pois como as leis divinas não tardam em pouco tempo me vi em uma situação da qual agora não adianta mais explicar ou me arrepender...A tentação foi tamanha e a necessidade de satisfazer os anseios de meu filho me levou a compactuar com a algo que jamais pensei em fazer e sem medir as conseqüências eu que bradei pelos quatro cantos do mundo que era a pessoa mais honesta e isenta de atos inidôneos fracassei. Aquilo o qual eu disse que ele faria junto a safada que vivia com ele eu quem fiz...
Meti a mão onde não devia e curti, mas curti muito tudo que aquela atitude me proporcionou...Viagens, festas, reformas, roupas, bons restaurantes, carros importados...Até que a ficha caiu. E toda a minha consciência abalada só me trouxe problemas de saúde e maus pensamentos. Tem dias que eu até sorrio quando olho meus netos, até caminho vou a algum lugar ou converso com alguém...Mas não consigo traçar uma direção dentro de mim, só Deus sabe como sou realmente por dentro...No fundo eu sei que não se é feliz causando a infelicidade de ninguém e lá atrás quando eu resolvi espalhar as plumas do travesseiro dessa pessoa tão querida eu não atinei o quanto isso iria trazer tristeza pra vida dele. Hoje sei que ele abençoado por Deus está bem levando sua vida ao lado dela, que no fundo é uma pessoa boa. Errou, mas tem qualidades e soube valorizar o que tem.
Quem não está livre dos erros? Acho que eu é que nunca quis entender isso, me julgava inatingível, mas agora sei...De que adiantou toda aquela manobra bancária que fiz, todas as confabulações a respeito de como fazer isso e aquilo se "muito" sem Deus é NADA e ir a igreja gritar ALELUIA ou amém não apaga os meus atos. Somente a reforma íntima e a redenção nos coloca de volta no lugar onde devemos estar.

domingo, 3 de junho de 2012


Não acredito que uma mãe não saiba o que se passa com um filho...De onde vem seus recursos, quem são seus amigos...Onde ele realmente trabalha...E como andam suas idéias...E nem vem com essa de que não quer se meter para não entrar na intimidade e que não quer contrariar e não sei mais o que, pois esse papo furado é para não assumir que não quer encarar os fatos.
A realidade dura e crua é que os filhos podem sim andar por caminhos errados e nós não devemos nos gabar de nada...Principalmente atirar pedras no telhado dos outros a torto e a direita...
Omitir, mentir, disfarçar...Não adiantará...Mais cedo ou mais tarde essa energia toda voltará. E nem todo esse dinheiro que ele ganhou “supostamente” trabalhando resolverá as dores da alma. Dinheiro não é tudo. Dormir bem é melhor. Trecho de uma reportagem sobre filhos, muito importante para quem tem filhos com tendências de querer ganhar sem trabalhar, ou fingir que trabalha para justificar o dinheiro que arruma.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Quem sou? Não...Quem nós somos...


Somos todos viajantes de uma jornada cósmica- poeira de estrelas, girando e dançando nos torvelinhos e redemoinhos do infinito. A vida é eterna. Mas suas expressões são efêmeras, momentâneas, transitórias. Gautama Buda , fundador do budismo, disse certa vez:
Nossa existência é transitória como as nuvens do outono. Observar o nascimento e a morte do ser é como olhar os movimentos da dança. Uma vida é como o brilho de um relâmpago no céu. Levada pela torrente montanha abaixo.
Nós paramos um instante para encontrar outro, para nos conhecermos, para amar e compartilhar. É um momento precioso, mas transitório. Um pequeno parêntese na eternidade. Se partilharmos carinho, sinceridade, amor, criamos abundância e alegria para todos nós. Esse momento de amor é valioso.

Deepack Chopra

quinta-feira, 17 de maio de 2012


As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é... A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora... A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira... A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz... A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.

Arnaldo Jabor

Equilíbrio é a habilidade de olhar para a vida a partir de uma perspectiva clara - fazer a coisa certa no momento certo.
Uma pessoa equilibrada será capaz de apreciar a beleza e o significado de cada situação seja ela adversa ou favorável.
Equilíbrio é a habilidade de aprender com a situação e de prosseguir com sentimentos positivos. É estar sempre alerta, ser totalmente focado, e ter uma visão ampla.
Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância. O mais elevado estado de equilíbrio é voar livre de tudo e, ainda assim, manter-se firmemente enraizado na realidade do mundo.

[Brahma Kumaris]

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Vejamos:


Existem três verdades: a minha, a sua e a verdadeira, que só DEUS é quem sabe.
É um folclore pensar que pessoas não mudam, pessoas estacionam.
Quando se alimenta o comportamento, de que somente nós estamos certos, paramos exatamente aí, e ainda reclamamos dos que foram em frente.
Como disse Chico Xavier, a vida não é um mar de rosas, não sejamos mimados.
Quem deixa os caprichos de lado e vem à realidade torna-se mais feliz, participa mais do HOJE e com isso torna-se útil e querida por todos.
Usando os conhecimentos adquiridos, mas ainda não terminado abraço o mundo, porque dele faço parte, gosto das pessoas que conheço e até das que vou conhecer.
Não ando com o pé atrás por causa das experiências. Elas só me servem de coletes rsrsrs
Como viveria sem as adversidades? Elas me ajudam a pensar.
Graças a elas é que posso rever meus conceitos e aprimorar o que for preciso, como também ter a chance de exercitar minha indulgência, benevolência e tolerância.

Hoje sou melhor, porque soube avaliar as críticas. Lamento pelas pessoas que acham que vieram ao mundo prontas, sem precisar de acabamento, “bem nascidas” ou “bem estacionadas”? Essa hipocrisia de relacionar pureza com “virgindade” é no mínimo hilário...A bondade não está no hímen e sim nas atitudes.

Sabe aquela história de que quem maltrata as funcionárias, os garçons, os porteiros, a vizinha, e tem aquele andar pedante, olha as pessoas por cima, por aí vai e ainda quer ser chamada de elegante kkkkk e “pura” kkkkkk já ouvi um texto mais ou menos assim pela internet...

Sou filha de DEUS e isso é importante demais para dar atenção às bobagens. O tempo urge e tenho que acompanhá-lo.
(cada um tem o direito, conforme seu estado evolutivo de classificar o que são “bobagens”, eu tenho a minha lista)

Todos aqueles que induzem ou auxiliam a mulher na eliminação do nascituro possuem também a sua culpabilidade no ato criminoso: maridos ou namorados que obrigam as esposas; médicos que estimulam e o realizam; enfermeiras e parteiras inconscientes. Para a justiça humana, não há crime, nem processo, nem punição, na maioria dos casos, mas para a JUSTIÇA DIVINA todos os envolvidos no ato criminoso sofrerão as conseqüências sombrias, imediatas ou a longo prazo, de acordo com o seu grau de culpabilidade.

Emmanuel nos esclarece bem isso.
Walter Barcelos.
Da obra: Sexo e Evolução.

Os contrários


A interrogação de Paulo ainda representa precioso tema para a comunidade evangélica dos dias que correm. Perante nosso esforço desdobra-se campo imenso, onde o Mestre nos aguarda a colaboração resoluta. Muitas vezes, contudo, grande número de companheiros prefere abandonar a construção para disputar com malfeitores do caminho.
Elementos adversos nos cercam em toda parte. Obstáculos inesperados se desenham ante aos nossos olhos aflitos, velhos amigos deixam-nos a sós, situações favoráveis, até ontem são metamorfoseadas em hostilidades cruéis.
Enormes fileiras de operários fogem ao perigo, temendo a borrasca e esquecendo o testemunho. Entretanto, não fomos situados na obra a fim de nos rendermos ao pânico, nem o Mestre nos enviou ao trabalho com o objetivo de confundir-nos através de experiências dos círculos exteriores.
Fomos chamados a construir. Naturalmente deveremos contar com as mil eventualidades de cada dia, suscetíveis de nascer das forças contrárias, dificultando-nos a edificação; nosso dia de luta será assediado pela perturbação e pela fadiga. Isto é inevitável num mundo que tudo espera do cristão genuíno.
Em razão de semelhante imperativo, entre ameaças e incompreensões da senda, cabe-nos indagar, bem-humorados, à maneira do apóstolo aos gentios: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Livro O PÃO NOSSO.

domingo, 29 de abril de 2012

Anotações de Paz


Ninguém adquire paz sem aceitar a luta incessante pela segurança do Bem. Felicidade é outro nome da consciência tranqüila. Trabalho é o capital que não se desvaloriza. Muito difícil amparar a multidão, quando não se aprende a ser útil na própria casa. Estudo é a aquisição de responsabilidades. Quem não perdoa, carrega peso desnecessário. Azedume é o caminho para a solidão. Observar tudo o que se vê, assinalar os erros e corrigi-los em cada um de nós, pôr nossa conta própria. Admitir que é muito difícil lidar com os outros, quanto nos seja possível, sem nunca afastar-nos dos outros e reconhecer que, sem os outros nenhum de nós seguirá em frente.

André Luiz

terça-feira, 24 de abril de 2012


LIBERDADE E CONTROLE

EU NÃO SEI VOCÊ, MAS EU FAÇO O TIPO controladora, gosto de estar na regência de tudo o que me cerca, vivo a ilusão de que sem mim as coisas não irão funcionar, me sinto necessária, e isso me agrada e ao mesmo tempo me angustia, gostaria de ser mais relaxada e mais resignada diante da minha falta de controle absoluta: pois é, a gente pensa que tem controle sobre tudo, mas não temos controle sobre nada.
Se você curte se auto-investigar, bem-vindo ao clube. Passei horas, outro dia, conversando com um amigo sobre este instigante assunto: Temos ou não temos controle sobre nossas vidas? Minha tendência é acreditar que há um controle ao menos parcial. Senão vejamos: eu tenho o poder de fazer escolhas. Posso dizer sim ou não, ir para a esquerda ou para a direita. Posso me separar, continuar casada, ter mais um filho, posso mudar a cor do cabelo, posso abandonar o emprego, passar dois meses sozinha numa ilha ou me internar num convento. O que me impede?
Você mesma se impede, responde ele.
Tem razão, o problema é que não somos livres. Eu, ao menos, não acredito em liberdade enquanto houver dependências afetivas. Para ser livres, precisaríamos não manter nenhuma espécie de laço com ninguém, o que é impensável: abrir mão de pai, mãe, irmãos, filhos, amigos, um amor. É um preço alto demais para pagar pelo ir-e-vir. Estou de acordo com um psicanalista que disse que o máximo de liberdade que podemos almejar é escolher a prisão em que queremos viver. Eu escolhi a adorável prisão dos afetos. (adorei isso - grifo meu) Meu amigo considera interessante essa história de escolhermos nossas prisões, mas diz que isso só prova que somos 100% livres. Poderíamos escolher prisão nenhuma, mas nos é intolerável a idéia de viver soltos. Então vamos construindo nossas cercas: uma mãe doente a quem não podemos decepcionar, uma esposa que iria se suicidar se a deixássemos, filhos que iriam ficar traumatizados com nosso divórcio, um emprego ótimo que seria loucura abandonar, enfim, vamos inventando empecilhos para não sair da jaula. A liberdade é desestabilizadora, e queremos tudo, menos a subversão.
Pergunto: que mal há em sermos corretos, em agirmos com decência e discernimento, em não frustrar as expectativas que depositaram em nós?
Mal nenhum, responde meu amigo. É até muito nobre, diga-se. Mas quem inventou as definições de correção e decência? E quanto às suas próprias frustrações, são menos importantes do que as que os outros têm em relação a você? Pois é, de vez em quando entro em uns debates insanos sobre liberdade e controle, e onde chego com tudo isso? A um papo excitante, o que já é muito. Pensar é um ensaio de liberdade. Que poucos se atrevem, aliás. É o que por hora me permito enquanto eu não for — na prática e às ganhas — totalmente livre.
Martha Medeiros

domingo, 22 de abril de 2012


O que há por trás de cada agressão senão o medo? E, o que há por trás do medo senão a falta de amor?
Não te enganes em tuas justificativas para as agressões que cometes contra ti mesmo e contra os teus irmãos.
No fundo, apenas queres ser amado, acariciado pelas mãos da vida...
Lembra que onde o coração descansa, o amor ecoa sua canção.
Lembra que a única realidade que fica é o amor.
Tudo que está em oposição ao amor não tem significado, passa como os ventos antes das chuvas, como os dias antes das noites.
Portanto, procura não alimentar e nem dar realidade àquilo que tem por objetivo obscurecer a tua luz, dando-te como consolo a culpa, a escuridão, por teres ferido não só ao teu irmão, mas a ti mesmo.
Alimenta tua amorosidade, tua alegria, teu silêncio de paz.
Mas, se não puderes controlar a fúria em teu ser, silencia e observa.
Aprende que tamanha energia pode ser usada em prol do entendimento, da compreensão do teu momento presente, e não usada, equivocadamente, contra aquele que imaginas querer destruir tua paz. Não há no céu ou na terra alguém que tenha o poder de apagar o que desejas manter aceso.
E que esta chama seja a fidelidade à tua inocência, ao teu desejo de compartilhar com os teus o que de melhor tens aprendido.

Autor Desconhecido.

sexta-feira, 13 de abril de 2012


Conta-se que dois homens caminhavam lado a lado. Um era jovem, trazia consigo os sinais da inexperiência. Tinha olhos vivos e atentos a tudo, como quem quer aspirar a vida em um só fôlego. Desejava modificar o mundo, revolucionar sua época, ensinar o muito que julgava saber. O outro trazia no semblante as marcas do tempo e já não queria tomar o mundo, contentava-se em aprender um pouco, aqui e ali, analisando, sereno, as experiências que a vida lhe apresentava.

Tampouco desejava deixar suas marcas nos homens e nas coisas que o rodeavam. Não queria discípulos, nem seguidores, e não pretendia modificar ninguém, a não ser a si próprio. Era cego de nascença. Porém, apesar de ter os olhos do corpo fechados, possuía abertos os da alma. Vinham em silêncio quando o jovem, surpreso, exclamou:

_ Uma pipa! Uma pipa no céu! Por que está tão alegre em vê-la, ainda que distante? Perguntou o cego.

_ É que toda vez que vemos uma pipa, uma só idéia nos assalta a alma: a idéia da liberdade e, qual de nós não valoriza a possibilidade de sentir-se livre? Disse o jovem.

_ Liberdade? Questionou o homem. Estranho, para mim a pipa tem outro significado.

_ Outro significado? Como? Sabe o que é uma pipa?

_ Sim, meu amigo, eu sei o que é uma pipa, papagaio, pandorga, como queira chamar. Pois a imagem desse objeto me traz à mente a idéia de responsabilidade e bom senso.

_ Não entendo... Disse o jovem.

E o homem falou com sabedoria: o exercício da liberdade é complexo e fundamental em nossas vidas. Todavia, como você pode perceber, a pipa tem uma liberdade muito relativa, graças ao fio no qual está presa. Por vezes, o desejo de liberdade nos faz ver as coisas de um ponto de vista muito acanhado e perdemos a noção de limites. Muitas pessoas acreditam ter liberdade ilimitada, mas estão presas ao chão pelos fios invisíveis dos vícios de toda ordem. Há aqueles que estão presos aos bens transitórios do mundo, como se fossem pássaros cativos em gaiolas de ouro.
Há os que não conseguem romper com os fios do orgulho e do egoísmo, que os impedem de alçar o vôo definitivo, rumo à liberdade. Os que não conseguem desatar os nós prejudiciais do desejo de posse sobre familiares e amigos, amargando séculos de infelicidade. Há aqueles que estão presos pelas correntes poderosas da prepotência, do preconceito, da ambição desmedida, dos desejos sexuais desenfreados. Dessa maneira, meu jovem, muitas vezes os olhos nos enganam. Não basta enxergar, é preciso ver além. É preciso perceber que sem romper com os vícios que nos prendem ao solo, a liberdade é impossível.

Foi por essa razão que Jesus, o grande Sábio da humanidade afirmou: "conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres". Conhecendo e reconhecendo a sua destinação divina, a sua condição de filhos da luz, os homens farão esforços para cortar as amarras que os retém em mundos inferiores, para alçar o vôo definitivo da liberdade sem limites. Eis, meu filho, a minha maneira de ver o que significa realmente a liberdade.

O jovem deu o braço ao cego, calou-se, e, em silêncio, entregou-se a profundas reflexões. O limite da liberdade encontra-se inscrito na consciência de cada pessoa, através das leis divinas. Assim sendo, é dever de cada ser humano libertar-se do cárcere de sombra e dor, da prisão sem barras em que se mantém, e desenvolver as asas de luz das virtudes que lhe possibilitarão o vôo definitivo da liberdade sem limites.
Pensemos nisso!

domingo, 25 de março de 2012

SOBRE A FELICIDADE...


A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe... Felicidade é animal arisco. Tem que ser admirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.
Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição.
Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes. Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.
Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros.
Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira... Eu vivo assim... Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira. Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas.
O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas. O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando. Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.
A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero.
E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos? Merece um sorriso? Não pense duas vezes...

Padre Fabio de Melo

sexta-feira, 9 de março de 2012

Julgamento X Justiça


Realmente esse é o meu tema favorito...Porque será? Sempre que leio algo por aí algo interessante sobre essa forma costumeira de agir dos seres humanos, páro e penso: as pessoas até podem julgar, pois são livres para terem suas opiniões, mas poderiam pelo menos fazer isso apenas em pensamento né...Porque publicamente aí sim é uma injustiça...(grifo meu)

Antes de julgares, saiba que teus olhos atentos aos possíveis
erros dos outros podem estar cegos diante dos teus.

Antes de julgares, percebe que aquilo que tanto recriminas hoje, talvez precise ser a tua realidade de amanhã.

Antes de julgares, repara que toda história tem duas versões e duas versões são duas verdades.

Antes de julgares, aceita que invariavelmente a uma parte, por menor que seja, de uma história, tu não terás acesso.

Antes de julgares, entende que não serão mil bocas que te esclarecerão qualquer coisa, elas apenas te confundirão. Antes de julgares, escuta o silêncio, ele costuma fornecer grandes dados.

Antes de julgares, observa os olhos, eles são mais reveladores do que as bocas.
Eles deixam provas irrefutáveis da verdade. Antes de julgares, presta atenção à tua volta. Quantos foram condenados injustamente por mestres em julgamento?

Antes de julgares, lembra que tu mesmo já foste vítima de calúnias e por vezes não tiveste como te defender delas.

Antes de julgares, olha-te no espelho, observa com atenção o teu semblante, pensa na tua vida pregressa e questiona-te se estás em condição de julgar alguém.

Antes de julgares, recorda-te que Cristo foi julgado, condenado e crucificado sem direito à defesa.

(Silvana Duboc)

quinta-feira, 1 de março de 2012

MULHERES


Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.

Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?

E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você? E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?

O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro! "Leve um sapato extra na mala, querido. Vai que você pisa numa poça..."

Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...

O sexto-sentido não faz sentido! É a comunicação direta com Deus! Assim é muito fácil...As mulheres são mães! E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?

E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...

Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).

As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?

Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...

É choro feminino. É choro de mulher...Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar. Quantos tipos de olhar existem?
Elas conhecem todos...

Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens! E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens. EN-FEI-TI-ÇAM !

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro! Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...

Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa? Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.

O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor.Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas. É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida. Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado. Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo. Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam. Algumas até voam. Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento que os faz dormir nessa hora.

Luis Fernando Veríssimo