sábado, 1 de julho de 2017

Decisão...

Há muitos momentos na vida nos quais é preciso decidir entre continuar ou terminar tudo, não há outro remédio.  O amor possivelmente, é um dos assuntos mais complicados para tomar decisões. Nos sentimos divididos entre o que nosso coração diz, com suas incessantes batidas, que não podemos deter nem controlar, e o que nossa razão nos recomenda. Por isso, quando o coração bate forte, mas também sangra, grita e sofre, talvez o melhor seja dizer adeus a esse amor. Porque somos como um barco à deriva se não amarmos a nós mesmos em primeiro lugar. Se perdermos nossa autoestima por causa do tratamento que recebemos de alguém que acreditávamos que nos amava, entramos em um grande oceano sem saída, e isso não podemos permitir. Se perdermos nossa autoestima  por causa do tratamento que recebemos de alguém que acreditávamos que nos amava, entramos em um grande oceano sem saída, e isso não podemos permitir. Ninguém pode nos ferir enquanto nós não permitirmos. Porque o amor da nossa vida somos nós mesmos, e às vezes é necessário dizer adeus a um amor…Há momentos em que esse amor fere parte de nossa alma, não nos faz feliz, não nos respeita nem nos compreende.O amor, às vezes, não pode ser explicado com palavras, só pode ser sentido e só pode ser compreendido por quem já viveu isso alguma vez na vida. E é que, talvez, só possamos chegar a traçar humildemente e com algumas palavras o seu significado. O amor chega como um redemoinho cheio de ilusões, de emoções e de sentimentos que fazem com que nos sintamos alegres, vivos, renovados… Mas, às vezes, tudo vira ao contrário. Se, em muitas ocasiões, nós não compreendemos nem a nós mesmos, se estamos cheios de contradições, tentar nos coordenar com um par pode representar um caminho difícil, sim, muito difícil… e quando começa a quebrar nossa estabilidade e nossa paz interior, não temos outro remédio além de dizer adeus…Porque eu me amo, porque tenho estima por mim, porque me respeito e preciso do respeito dos demais. Porque me sinto seguro do que quero e, sobretudo, do que não quero, por isso lhe digo adeus… e, como em outros momentos da vida, tudo fica e tudo passa…Fica a experiência, a lição aprendida e passa a dor. Porque o tempo cura tudo e porque se trata de ser feliz e, ainda que simples e muito comum, é verdade o ditado de que “Antes só do que mal acompanhado”.Por isso, aprender a amar a nós mesmos é primeiro passo para não perder o norte, para que não nos tratem como marionetes no amor. Não destroce seu coração, sua alma e sua mente por um amor que realmente não é real. Ame-se. Tamara De Lempicka