domingo, 29 de janeiro de 2012


A diferença dos meus erros para o da minha amiga é que as coisas que fiz disseram respeito a mim e foram cometidos em meio de uma crise a qual muitos reagiriam mais ou menos como eu naquela época...Lógico que me arrependi, pois sou um espírito em evolução e isso já basta. Caminho em direção ao aperfeiçoamento, ao certo, ao melhor, por isso quando olho pra trás reconheço as falhas, as más escolhas os maus passos. Com isso aprendi que erros são para nos ensinar e repeti-los é burrice (clichê bem aplicado)
Naquela ocasião eu precisava desabafar, reagir a um comportamento ruim que tinham em relação a minha pessoa, eu precisa sentir velhos sentimentos que estavam adormecidos ou foram apagados pelo descaso...Eu era muito nova e tinha quase nada dentro da cabeça...Apenas o instinto nada mais... Aos 26 anos uma pessoa perambulava dentro de mim sem saber para onde iria, o que queria, o que poderia fazer em beneficio do viver...Tudo era meio automático, não havia objetivo nobre, apenas acordava e vivia...Em volta, o casamento, a casa, os acontecimentos...A necessidade de ser generosa, vontade de ser útil...Mas pra quem? Então direcionei toda a minha atenção de uma amizade pura por uma pessoa de mentira... Que quando teve oportunidade cuspiu no prato que comeu...Atirando-me pedras mais tarde se esquecendo que todos temos ou teremos telhados de vidro...Tirou direitinho partido dessa minha fase negra para justificar os erros dela e de todos que faziam parte de sua quadrilha...Simmm porque foi assim que fora denominada pela justiça sua atitude vergonhosa. Os erros dela diziam respeito a muitas pessoas, causavam prejuízo a muitas pessoas, ela lesou não só a vítima, mas a todos que estavam envolvidos no esquema de enriquecimento ilícito...Essa é a diferença. Não há como apontar uma coisa ou outra para diminuir nada...São coisas diferentes e de agora em diante não faz diferença...Sou livre e ela está foragida...Dela mesma.(trecho de um livro que estou lendo)

sábado, 14 de janeiro de 2012


Recebi este e-mail e encaminho para quem quer se debruçar em alguns instantes de reflexão com o texto de Matha Medeiros.
Particularmente gostei da foto, que ilustra muito bem o conteúdo do texto, radiante.
Por mais que estejamos saturados dessa falsa imagem de perfeição feminina que as revistas promovem, há que se admitir: barriga é um troço deselegante. É falso dizer que protuberâncias podem ser charmosas. Não são.

Só que toda mulher possui a sua e isso não é crime, caso contrário, seríamos todas colegas de penitenciária. Sem photoshop, na beira da praia, quase ninguém tem corpaço, a não ser que estejamos nos referindo a volume. Se estivermos falando de silhueta de ninfa, perceba: são três ou quatro entre centenas. E, nesse aspecto, a foto de Lizzie Miller serve como uma espécie de alforria. Principalmente porque ela não causa repulsa, ao contrário, ela desperta uma forte atração que não vem do seu abdômen, e sim do seu semblante extremamente saudável. É saúde o que essa moça vende, e não ilusão.

Um generoso sorriso, dentes bem cuidados, cabelos limpos, segurança, satisfação consigo próprio, inteligência e bom humor: é isso que torna um homem ou uma mulher bonitos. Aquelas meninas magérrimas que ilustram editoriais de moda, quase sempre com cara de quem comeu e não gostou (ou de quem não comeu, mas gostaria), são apenas isso: magérrimas. Não parecem pessoas felizes. Lizzie Miller dá a impressão de ser uma mulher radiante, e se isso não é sedutor, então rasgo o diploma de Psicologia que não tenho. Ela merecia estar na primeira página, mas, mesmo tendo sido publicada na 194, roubou a cena.
Martha Medeiros

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Doze mandamentos contra o estresse


1 - Os desejos são ilimitados, o seu tempo não.
Defina metas, prioridades da sua vida. Faça periodicamente uma revisão de seus objetivos.

2 - Você é responsável e senhor da própria qualidade de vida.
Defenda seus direitos. Aprenda a ser eficaz e a ter ritmo:
trabalho / lazer / alimentação /repouso / inspiração / expiração.
A qualidade de vida é uma planta que necessita ser regada sempre.

3 - Você é um só.
Você só tem um coração. Portanto, faça uma coisa de cada vez.
Tenha atividades e relações relaxantes.

4 - Cuide do seu corpo.
Escolha alimentos saudáveis, evitando agressões do tipo fumo, droga, excesso de bebida e comida. Reduza a ingestão de café.
Beba oito copos de água, no mínimo, por dia.
Mantenha seus intestinos funcionando bem.
Faça atividades físicas, no mínimo três vezes por semana.
Mantenha seu peso corporal em um nível satisfatório para você.
Ponha os pés descalços na terra por um mínimo de 20 minutos, em um lugar de muito verde, uma vez por semana. Faça um chek-up anualmente.

5 - Cuide de sua mente.
Seja seletivo com o que lê e vê. Reduza o hábito de assistir televisão.
Exercite sua criatividade com música e artes em geral. Faça coisas que nunca fez, indo a lugares que nunca foi. Quebre rotinas e experimente o novo.

6 - Que a sua casa seja um lar.
Um lugar acolhedor que o receba ao final de um dia cansativo, oferecendo-lhe conforto, calor à sua alma, repouso e amorosidade. Que seja um ninho para refazer as suas forças. Cuidado: não gaste todas as suas energias para ter uma casa e todos os bens de consumo do mundo moderno. Pode não lhe sobrar nem um minuto para usufruí-la. Tornar uma casa um lar é um aprendizado contra o Stress.

7 - Descubra quem é você. Qual é seu temperamento, quais são suas crenças?
Seja coerente com elas. Defenda seu bem-estar. Cultive um respeito saudável por sua individualidade e privacidade.

8 - Não seja onipotente.
Aprenda com os outros, procure ajuda necessária com amigos, médicos, terapeutas. Ouça e veja, para depois identificar quem são os aliados necessários e aqueles que deve evitar. Não avalie pessoas e situações com preconceito.
Às vezes, a resposta de uma situação difícil e estressante está numa atitude ou pensamento inédito.

9 - Conheça e respeite o outro.
Ouça com atenção, buscando compreender o que o outro quer dizer. Ao verbalizar, certifique-se de estar sendo claro e compreensivo com o outro.
O outro não é melhor nem pior que você. Ele é diferente, o que torna necessário o esforço de entendimento de ambos os pontos de vista. Aceitar e usufruir as diferenças é sabedoria.

10 - Amor, intimidade e sexualidade.
Relações compulsivas, superficiais, narcisistas são como fast-food: costumam ser atraentes, mas não são nutritivas e podem custar muito caro a médio prazo.
Cuide para desenvolver intimidade com pessoas com as quais sinta afinidade.
Cultive a espontaneidade, sinceridade, amizade, alegria e prazer nas trocas afetivas. Deixe o sentimento fluir: "O amor faz bem ao coração".

11 - Centre-se e equilibre-se.
Todos os dias encontre um tempo para esvaziar-se e estar consigo mesmo.
Use técnicas auxiliares como meditação, respiração e massagens para relaxamento. Não seja escravo nem de si mesmo. Tenha férias!
Contra o estresse, o período mínimo de férias é de 21 dias consecutivos.
Tenha férias compatíveis com suas condições físicas, psíquicas e financeiras.

Lembre-se: programas com muitos estímulos são prazerosos para quem está vitalizado. Não leve em sua bagagem de férias seu chefe, sua firma, companhias desgastantes, seu computador e outras malas sem alça.

12 - Tenha fé.
Uma situação, qualquer que seja, nunca é apenas boa ou ruim. Haverá sempre custos e benefícios. Quanto mais luz, mais sombra. Nunca se esqueça de que tudo é temporário. É muito importante preservar-se para a próxima etapa. Você é único, o que o torna valioso.

Confie em Deus
E sempre... sempre... Sorria !!!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Tolerância



TORRADAS QUEIMADAS

Quando eu ainda era um menino, minha mãe, ocasionalmente, gostava de preparar um lanche, na hora do jantar. Eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia muito duro de trabalho.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
- Amor, eu adorei a torrada queimada... só porque veio de suas mãos.
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e disse:

- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. Eu, também, não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente, todos os dias!
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando, ela não sabe usar a furadeira, mas, após minhas reformas, faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo.
Eu não sei fazer uma lasanha de frios como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu.
Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e brincávamos juntos durante este tempinho, com sua mãe você chorava, pelo xampu, pelo pentear, etc.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia, eu e ela nos completamos.
Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.
Não que mais tarde, no dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai: novamente, teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Então, filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida à você e ao próximo.
Penso que, o grande problema do mundo atual e globalizado, é a intolerância pelo ser e o correr incansável pelo ter!
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.
Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez sentirem-se.Precisamos exercitar nossa tolerância...Não é nada fácil, mas sempre podemos tentar!