quinta-feira, 12 de agosto de 2010




Espírito Jovem

Nascer, crescer, reproduzir e morrer. Curso biológico inevitável a qualquer ser vivo do planeta. Os homens não fogem à regra. Porém, tem se tornado pequeno contingente de pessoas que utilizam a vantagem de serem pensantes para melhor compreender e usufruir a vida.

Tudo começa pela infância. Alguns dizem ser o período de aprendizagem mais intenso da vida. Muitos julgam ser época de menor responsabilidade, mas em contrapartida de maior dependência.

Em seguida vem a adolescência.Tem-se a impressão que o mundo se torna maior. Cresce o conteúdo escolar, as atividades extracurriculares, os afazeres domésticos, o convívio social, as atividades recreativas...Tudo isso expande o universo do adolescente formando uma visão de mundo mais ampla. Além de relativa maior maturidade e maior independência que aumentam as responsabilidades. A época de descobertas e conflitos de idéias é também a de formação de personalidade. E no meio de tantas mudanças são tomadas decisões de grande relevância para a vida.

Enfim chega a fase adulta, de maior compromisso.Corre-se atrás de erros adolescentes e batalha-se pela obtenção de ainda mais êxitos. Agora há uma total liberdade de decisão e autonomia plena, porém toda a responsabilidade cabe a si próprio.

Então vem a velhice, onde se tira aproveito das boas escolhas feitas nas duas fases anteriores, como também se arrepende das más decisões tomadas. A experiência e o conhecimento acumulado permitem um melhor entendimento da vida, entretanto, o corpo está cansado, desgastado, logo a independência e autonomia conquistadas tendem a diminuir.

Todas as fases da vida são de definitiva importância. Vale ressaltar que o espírito jovem e essencial e não se deve deixa-lo esmaecer. Aproveitando da melhor maneira, conciliando diversão à responsabilidades aceitar sem se acomodar, o curso natural da vida. Dessa forma, o tempo passa sem sofrimento e o fim chega sem deixar arrependimentos.

Autoria: Minha filha



A quebra do sexo frágil

Em várias sociedades ao longo do tempo, foram sendo construídas normas e estereótipos machistas a cerca da mulher. Apesar de estarem surgindo visões mais modernas e menos rígidas sobre a mulher e suas funções, essas continuam coexistindo com as tradicionais.

Antigamente, em sociedades pré-históricas ou até medievais, a mulher não era capaz de exercer com a mesma eficiência, certas funções como: caça, guerras, proteção, entre outras, que eram limitadas aos homens por conta de implicações físicas e biológicas do corpo feminino.

Assim, foi sendo formado o padrão social em que a mulher é apenas responsável pelo âmbito familiar e suas esferas, enquanto cabe ao homem o lado do trabalho, tanto manual quanto para ganho financeiro, o qual é mais valorizado.

Porém, com a modernização e avanço tecnológico, as barreiras femininas foram sendo ultrapassadas, o chamado “sexo frágil” se tornou forte e com potencial igual ao masculino. Com o passar do tempo, as mulheres foram conseguindo espaço na sociedade.

Infelizmente, a visão tradicional, conservadora e machista ainda existe no interior de muitos e se manifesta em diversas situações. Com tantos anos de subjugação da mulher é difícil conceber a idéia de que são todas iguais, com direitos e funções iguais.
Autoria: Minha filha