"...Avança um pouco para que eu
consiga recuar.
Transborda um tanto a minha taça para que eu possa esvaziar.
Rasga de leve o teu silêncio para que eu aprenda a me calar.
Articula algumas afirmações para que eu aprenda a me negar.
Fica da minha altura para que eu não tenha que me esticar.
Equilibra assim os nossos pratos para além de nossa guerra de egos.
... E só então, em plenitude e verdade,
eu poderei te amar."
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