Não queremos perder, nem deveríamos perder: saúde, pessoas,
posição, dignidade ou confiança. Mas perder e ganhar faz parte do nosso
processo de humanização.
Eu sabia que era preciso tempo. Cada perda
tem sua hora de acabar, cada morto seu prazo de partir, e não depende muito da
vontade da gente.
A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida.
Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar,
uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver
melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito,
mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando
idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.
As pessoas são responsáveis e inocentes em
relação ao que acontece com elas, sendo autoras de boa parte de suas escolhas e
omissões. Lya Luft
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