O amor, às vezes, não pode ser explicado com
palavras, só pode ser sentido e só pode ser compreendido por quem já
viveu isso alguma vez na vida. E é que, talvez, só possamos chegar a traçar
humildemente e com algumas palavras o seu significado. O amor chega como um redemoinho cheio de ilusões, de emoções e de
sentimentos que
fazem com que nos sintamos alegres, vivos, renovados…
Mas, às
vezes, tudo vira ao contrário. Se, em muitas ocasiões, nós não compreendemos nem a nós
mesmos, se estamos cheios de contradições, tentar nos coordenar com um par pode representar um caminho difícil,
sim, muito difícil… e quando começa a quebrar nossa estabilidade e
nossa paz interior, não temos outro remédio além de dizer adeus…
Porque eu me amo,
porque tenho estima por mim, porque me respeito e preciso do respeito
dos demais. Porque me sinto seguro do que quero e, sobretudo, do que não quero,
por isso lhe digo adeus… e, como em outros momentos da vida, tudo fica e tudo
passa…
Fica a
experiência, a lição aprendida e passa a dor. Porque o tempo cura tudo e porque
trata-se de ser feliz e, ainda que simples e muito comum, é verdade o ditado de
que “Antes só do que mal acompanhado”.Por isso, aprender a amar a nós mesmos é primeiro passo
para não perder o norte, para que não nos tratem como
marionetes no amor. Não destroce seu coração, sua alma e sua mente por um amor
que realmente não é real. Ame-se. Tamara De Lempicka
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