terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


Nada menos feliz neste mundo que a figura do ermitão, do isolado, do solitário. A experiência nos diz que a felicidade ou se compartilha ou se perde, porque nenhum ser humano consegue ser feliz sozinho. Isso implica convivência, a difícil arte da boa convivência. Acontece que, em geral, cada um espera, senão tudo, pelo menos noventa por cento dos demais, parecendo-lhe ainda muito esses dez por cento que põe de sua parte.

Não é de hoje que o ser humano busca o segredo de um relacionamento feliz. Em sua maioria, as pessoas não sabem por que a felicidade lhes escapa das mãos e, quando menos esperam, acontecem os afastamentos. A solução, no entanto, pode estar bem próxima delas mesmas, e, quando a encontram, "a vida pouco a pouco se transforma". A boa convivência depende de uma série de coisas e de fatos que se entrelaçam, como se fosse um suéter que se desmancha se esquecemos a causa que deu origem ao sentimento.

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